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No NE, tucano se queixa de "coronéis"
FÁBIO GUIBU
DA AGÊNCIA FOLHA, NA PARAÍBA
O presidenciável do PSDB, José
Serra, disse ontem em Campina
Grande, na Paraíba, que "coronéis da política" são os responsáveis pela sua fama de antinordestino. "É uma questão eleitoral que
vem de pessoas que não têm nada
para falar e inventam coisas."
Sem citar nomes, Serra afirmou
que esses coronéis iam ao Ministério da Saúde para pedir que cortasse a verba de determinado município "só porque tinham brigado com a prefeitura". "Eu nunca
fiz isso, e agora eles fazem essa
acusação sem base", declarou.
O candidato visita pela segunda
vez a região.
Ele abriu oficialmente sua campanha no Piauí.
O tucano negou ser antipático.
Disse que algumas pessoas acham
isso porque ele é tímido. "Sou tímido e defendo os direitos humanos dos tímidos", disse. "Defendo
o direito de um tímido se tornar
presidente da República."
Serra passeou pelo centro de
Campina Grande no início da tarde, em companhia do ex-prefeito
da cidade, Cássio Cunha Lima,
candidato tucano a governador.
O presidenciável parou em um
quiosque e comeu dois queijos típicos do Nordeste: o coalho e o de
manteiga.
Tomou café em um bar e ganhou do deputado federal Efraim
Moraes (PFL-PB) um litro da cachaça "Serra Limpa".
Depois, o tucano viajou para
Patos (a 374 km de João Pessoa),
onde visitou a fazenda da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) onde é cultivado o algodão de fibras coloridas.
Ele participou de uma carreata e,
no final da tarde, embarcou para
João Pessoa, onde participaria de
carreata e comício à noite.
Ainda no interior, Serra comentou as declarações de Luiz Inácio
Lula da Silva de que o PT evoluiu e
que, se eleito, vai pagar a dívida
externa: "Se ele está mais próximo
de nossas posições, acho bom,
não acho ruim, não."
O repórter FÁBIO GUIBU viajou a Patos
e a João Pessoa a convite do comitê de
Cássio Cunha Lima
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