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São Paulo, domingo, 13 de julho de 2003

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biblioteca FOLHA

Publicado pela 1973, livro é o primeiro romance do brasileiro Rubem Fonseca

"O Caso Morel" é o próximo título

DA REDAÇÃO

No próximo domingo, a Biblioteca Folha publica "O Caso Morel", do escritor Rubem Fonseca. É o primeiro título brasileiro da coleção, que incluirá ainda "Angústia", de Graciliano Ramos, "Sargento Getúlio", de João Ubaldo Ribeiro, e "Quase Memória", de Carlos Heitor Cony.
Rubem Fonseca é um dos autores que renovaram a prosa brasileira contemporânea. Neste ano, ele recebeu o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em língua portuguesa.
O escritor nasceu em Juiz de Fora (MG), em 1925, e vive no Rio de Janeiro desde os oito anos. Formou-se em direito no Rio e estudou administração e comunicação nos EUA. Foi crítico de cinema e comissário de polícia. Arredio à imprensa, nunca dá entrevistas nem se deixa fotografar.
Estreou na literatura com o livro de contos "Os Prisioneiros" (1963). "O Caso Morel", de 1973, é o seu primeiro romance. Traz a história do artista plástico de vanguarda Paul Morel (pseudônimo de Paulo Morais), que é preso por um crime que ele mesmo duvida que tenha cometido.
Na prisão, Morel decide escrever sua história, com a ajuda do ex-delegado e escritor Vilela. As confissões perversas e obscenas de Morel são parte da narrativa do romance, junto com o relato escrito por Vilela, que tenta ao mesmo tempo elucidar o crime. A incapacidade de definir a culpa de Morel faz a riqueza deste livro, considerado um dos principais do escritor mineiro.
Fonseca publicou também "A Grande Arte", "Agosto", Bufo & Spallanzani", "Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos", que se tornaram best sellers no Brasil. Seu livro mais recente é "Diário de um Fescenino".


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