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Detenção foi absurda, afirma defesa de Pardo
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado Luiz Guilherme Moreira Porto, que defende o advogado Luis Roberto Pardo, disse ser absurda a prisão de seu cliente e
afirmou que vai recorrer ao
Tribunal Regional Federal.
"Se no processo principal
da Têmis, que corre no STJ e
apura crimes mais graves, a
prisão do meu cliente não foi
aceita, porque isso vai ocorrer agora? Essa prisão é desnecessária", disse.
Para Porto, as alegações da
juíza para justificar a prisão
(manutenção da ordem pública, conveniência da instrução penal e imprescindibilidade do andamento do
processo) não são reais.
"Meu cliente não saiu de
São Paulo, não vendeu bens,
comunicou toda movimentação bancária e sempre
compareceu para prestar depoimento. Ou seja, ele só ajudou na investigação", disse.
A advogada Flávia Jurno,
que defende o procurador da
Fazenda Sérgio Gomes Ayala, não foi localizada. A reportagem telefonou seis vezes para o escritório dela. Segundo a secretária, Jurno estava ocupada. O advogado do
policial Celso Pereira, Diogo
Bandeira, estava em viagem.
Os demais citados na denúncia não foram localizados.
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