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Corregedor nega que haja ilegalidade
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado Luiz Piauhylino
(PTB-PE), corregedor-geral da
Câmara dos Deputados, afirmou
não ter encontrado nas deliberações da Casa impedimento para
que os funcionários contratados
na forma de CNEs (Cargos de Natureza Especial) trabalhem nos
redutos eleitorais dos deputados.
Reportagem publicada no domingo pela Folha revelou que
existem funcionários -que deveriam estar trabalhando em funções técnicas e administrativas-
atuando nos redutos eleitorais
dos deputados. Foram encontrados casos de funcionários nessas
condições sob responsabilidade
do presidente da Câmara, João
Paulo Cunha (PT-SP), do primeiro-vice-presidente, Inocêncio Oliveira (PFL-PE), e do primeiro-secretário da Câmara, Geddel Vieira
(PMDB-BA).
Piauhylino -que é 2º vice-presidente da Câmara e possui 52
CNEs, alguns trabalhando em
Pernambuco-, afirmou que a
corregedoria só investigará possíveis desvios caso a Mesa, provocada por uma representação, faça
essa determinação.
"A atuação da Corregedoria é
em cima de uma fato concreto. A
Corregedoria não atua baseada
em hipótese. Tendo um fato concreto, ela vai examinar para ver se
é caso de apreciação", afirmou.
Segundo ele, a Corregedoria
não pode tomar a iniciativa própria de investigar baseada apenas
em notícias que são publicadas na
imprensa. O deputado não quis
dar sua opinião sobre os casos de
uso de CNEs relatados pela reportagem da Folha.
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