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Presidente da CPTM diz que negócio é vantajoso
da Reportagem Local
O presidente da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), José Roberto Medeiros da
Rosa, defendeu ontem o negócio
entre a empresa e a Renfe.
"Antes de tudo, a falta de licitação é legal e passou por todos os
órgãos de controle. Além disso, só
a Renfe pode trabalhar com os
trens da série 440", afirmou.
Em relação ao custo da reforma,
que as empresas nacionais consideram alto e desnecessário, uma
vez que há 241 trens da CPTM parados esperando peças no Estado,
Medeiros da Rosa diz que o negócio é vantajoso financeiramente.
"O custo por composição de três
unidades é de US$ 1,790 milhão.
Quando precisamos de reforma no
começo do ano, à época das depredações ocorridas na região metropolitana, o custo nacional foi de
US$ 2,6 milhões."
Confrontado com o fato de que
aquela reforma fora emergencial,
o que implica custos mais altos
(turnos dobrados, por exemplo),
Medeiros da Rosa afirma que a indústria nacional não tem capacitação para entrega. Segundo ele,
20% de uma encomenda de 86
trens (entre novos e reformados)
ainda não foi entregue.
(IG)
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