São Paulo, domingo, 13 de outubro de 2002

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Melhora a avaliação do governo federal

DA REDAÇÃO

A avaliação do governo Fernando Henrique Cardoso apresentou uma pequena melhora na pesquisa feita anteontem em relação ao levantamento dos dias 26 e 27 de setembro: a nota média atribuída à sua gestão subiu de 4,9 para 5,2.
Essa evolução resultou da redução, de 35% para 32%, da taxa dos que avaliam seu governo como ruim ou péssimo -movimento que inflou a taxa dos eleitores que consideram sua gestão regular, que passou de 39% para 42%. A taxa dos que classificam seu governo como ótimo ou bom, porém, continuou estável em 23%.
Fernando Henrique obtém suas menores taxas de aprovação entre os eleitores de escolaridade média (18% de ótimo/bom) e de renda média (21% entre os que ganham entre 5 a 10 salários mínimos).
Já os índices de desaprovação ao governo FHC aumentam de forma regular de acordo com a escolaridade: 30% de ruim/ péssimo entre os que possuem até o 1º grau, 33% no eleitorado que tem o segundo grau, e 38% entre aqueles com nível superior. Por estrato de renda, a desaprovação alcança 30% entre os que ganham até 5 salários, subindo para 34% na faixa intermediária e 39% nos que recebem mais de 10 salários mínimos.
O governo alcança suas maiores taxas de aprovação nas regiões Norte/Centro-Oeste (27% de ótimo/bom). Já a desaprovação é mais intensa no Sudeste (34% de ruim/péssimo) e Nordeste (32%).
Os municípios do interior são os que julgam a atual gestão da maneira mais favorável (27% de ótimo/bom), enquanto a desaprovação se concentra nas capitais e regiões metropolitanas (40% de ruim/péssimo).
A maior parte (44%) dos que avaliam bem o governo votaram em José Serra (PSDB) no primeiro turno, e 42% pretendem repetir o voto no segundo. Uma parcela de 15% vai votar em Lula (PT) e o restante não se definiu (16%).
Já a maioria (41%) dos que consideram o governo ruim ou péssimo votaram em Lula (PT). Uma boa parte (29%), porém, está sem candidato, e outra (14%) planeja votar no presidenciável tucano.
No segundo turno, aqueles que consideram o governo regular se dividem praticamente meio a meio entre os dois presidenciáveis (42% para cada um).


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