São Paulo, domingo, 13 de novembro de 2005

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OUTRO LADO

Fundações não se manifestam sobre supostos prejuízos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Infraprev informou, por meio de sua assessoria, que as operações que causaram supostos prejuízos à fundação são antigas e que estão sendo objeto de inquérito administrativo por parte da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), ainda não concluído. "Desta forma, o Infraprev não tem como opinar sobre o assunto." A assessoria disse, porém, que as informações solicitadas ao instituto pelos órgãos fiscalizadores foram atendidas.
Na sexta, a Centrus informou que não tinha como localizar os dados referentes a operações realizadas entre 1998 e 2002. Por meio de sua assessoria, a fundação disse que prestaria informações à reportagem nesta semana.
Os operadores de mercado Paulo Roberto Caneca e André Santos Pereira informaram que os depósitos recebidos da corretora que operou para a Infraprev decorreram da venda de títulos da dívida pública antigos que possuíam como pessoas físicas, sem relação, portanto com operações feitas pelas instituições financeiras e a fundação. Ambos disseram que viram no jornal "O Globo" anúncio de compra de títulos antigos, o que lhes interessou. Disseram que só vieram a saber que o dinheiro recebido provinha de operações ligadas à Infraprev quando a CVM os intimou a prestar esclarecimentos.
Caneca confirmou que, em sociedade com Pereira, tinha uma corretora, mas que todas as operações que fez nessa época foram legais.
O ex-presidente da Rioprevidência Ruy Mesquita Bello negou que tenha cometido qualquer irregularidade enquanto comandou o fundo de pensão dos funcionários do Estado do Rio.


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