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OUTRO LADO
Fundações não se manifestam sobre supostos prejuízos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Infraprev informou, por
meio de sua assessoria, que
as operações que causaram
supostos prejuízos à fundação são antigas e que estão
sendo objeto de inquérito
administrativo por parte da
CVM (Comissão de Valores
Mobiliários), ainda não concluído. "Desta forma, o Infraprev não tem como opinar sobre o assunto." A assessoria disse, porém, que as
informações solicitadas ao
instituto pelos órgãos fiscalizadores foram atendidas.
Na sexta, a Centrus informou que não tinha como localizar os dados referentes a
operações realizadas entre
1998 e 2002. Por meio de sua
assessoria, a fundação disse
que prestaria informações à
reportagem nesta semana.
Os operadores de mercado
Paulo Roberto Caneca e André Santos Pereira informaram que os depósitos recebidos da corretora que operou
para a Infraprev decorreram
da venda de títulos da dívida
pública antigos que possuíam como pessoas físicas,
sem relação, portanto com
operações feitas pelas instituições financeiras e a fundação. Ambos disseram que
viram no jornal "O Globo"
anúncio de compra de títulos antigos, o que lhes interessou. Disseram que só vieram a saber que o dinheiro
recebido provinha de operações ligadas à Infraprev
quando a CVM os intimou a
prestar esclarecimentos.
Caneca confirmou que,
em sociedade com Pereira,
tinha uma corretora, mas
que todas as operações que
fez nessa época foram legais.
O ex-presidente da Rioprevidência Ruy Mesquita
Bello negou que tenha cometido qualquer irregularidade enquanto comandou o
fundo de pensão dos funcionários do Estado do Rio.
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