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Malan e Armínio Fraga elogiam o
nome do PT para o Banco Central
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro da Fazenda, Pedro
Malan, e o presidente do Banco
Central, Armínio Fraga, elogiaram a escolha de Henrique Meirelles. "Foi uma escolha muito boa.
Henrique Meirelles tem experiência reconhecida, nacional e internacionalmente", disse Malan, por
meio de sua assessoria.
Para Malan, Meirelles "é uma
pessoa serena e ponderada, com
condições de formar uma equipe
competente e coesa na diretoria
do Banco Central, o que é absolutamente essencial no momento".
Armínio elogiou tanto a escolha
de Meirelles quanto a de Antonio
Palocci Filho para a Fazenda.
"Parabenizo o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva pela feliz escolha de Antonio Palocci para o
Ministério da Fazenda e Henrique
Meirelles para a presidência do
Banco Central. São pessoas qualificadas, que trazem o peso de suas
experiências bem-sucedidas para
a área econômica do governo que
começa em 1º de janeiro", disse.
Mesmo se tratando de um período de transição, o futuro presidente do BC não deverá participar
da reunião do Copom (Comitê de
Política Monetária do BC), a última do governo FHC, marcada para a semana que vem.
A decisão de elevar ou não ou
juros básicos da economia -hoje
em 22% ao ano- será tomada
pela atual diretoria do BC.
Os diretores do Banco Central
se disseram dispostos a continuar
nos seus respectivos cargos no
início do ano que vem, caso não
haja tempo para que o futuro presidente do BC, Henrique Meirelles, anuncie sua equipe.
Ontem, o atual presidente do
BC, Armínio Fraga, divulgou uma
nota em que afirma ser do futuro
ministro da Fazenda, Antonio Palocci, a consulta sobre a possibilidade de os atuais diretores permanecerem nos cargos.
"Fui consultado pelo coordenador da transição, Antonio Palocci,
sobre a disponibilidade de meus
diretores colaborarem com um
processo de transição tranquilo,
ordenado e gradual. Fui autorizado a transmitir que o novo governo poderia contar com o apoio e a
colaboração de todos, sem exceção", afirmou Armínio.
Armínio disse ainda que, "sem
prejuízo da decisão de cada um e
do meu sucessor quanto à futura
composição da diretoria do Banco Central, nenhum diretor jamais cogitou abandonar o cargo
no dia 1º de janeiro".
A nota foi uma resposta à possibilidade de o presidente eleito indicar, até o final do ano, apenas o
presidente e o diretor de Política
Monetária do BC. Atualmente,
são sete os diretores do BC.
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