São Paulo, sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

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Malan e Armínio Fraga elogiam o nome do PT para o Banco Central

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, elogiaram a escolha de Henrique Meirelles. "Foi uma escolha muito boa. Henrique Meirelles tem experiência reconhecida, nacional e internacionalmente", disse Malan, por meio de sua assessoria.
Para Malan, Meirelles "é uma pessoa serena e ponderada, com condições de formar uma equipe competente e coesa na diretoria do Banco Central, o que é absolutamente essencial no momento".
Armínio elogiou tanto a escolha de Meirelles quanto a de Antonio Palocci Filho para a Fazenda.
"Parabenizo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela feliz escolha de Antonio Palocci para o Ministério da Fazenda e Henrique Meirelles para a presidência do Banco Central. São pessoas qualificadas, que trazem o peso de suas experiências bem-sucedidas para a área econômica do governo que começa em 1º de janeiro", disse.
Mesmo se tratando de um período de transição, o futuro presidente do BC não deverá participar da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), a última do governo FHC, marcada para a semana que vem.
A decisão de elevar ou não ou juros básicos da economia -hoje em 22% ao ano- será tomada pela atual diretoria do BC.
Os diretores do Banco Central se disseram dispostos a continuar nos seus respectivos cargos no início do ano que vem, caso não haja tempo para que o futuro presidente do BC, Henrique Meirelles, anuncie sua equipe.
Ontem, o atual presidente do BC, Armínio Fraga, divulgou uma nota em que afirma ser do futuro ministro da Fazenda, Antonio Palocci, a consulta sobre a possibilidade de os atuais diretores permanecerem nos cargos.
"Fui consultado pelo coordenador da transição, Antonio Palocci, sobre a disponibilidade de meus diretores colaborarem com um processo de transição tranquilo, ordenado e gradual. Fui autorizado a transmitir que o novo governo poderia contar com o apoio e a colaboração de todos, sem exceção", afirmou Armínio.
Armínio disse ainda que, "sem prejuízo da decisão de cada um e do meu sucessor quanto à futura composição da diretoria do Banco Central, nenhum diretor jamais cogitou abandonar o cargo no dia 1º de janeiro".
A nota foi uma resposta à possibilidade de o presidente eleito indicar, até o final do ano, apenas o presidente e o diretor de Política Monetária do BC. Atualmente, são sete os diretores do BC.


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