São Paulo, quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

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Senador afirma que se sentiu como um noivo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Antes mesmo de ser eleito presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN) já sentiu a diferença no tratamento ao ser recebido na Casa por mais de uma dúzia de assessores. O estilo tranqüilo, brincalhão e calmo de falar, porém, não foi alterado mesmo diante do estrelato. "Estou me sentindo um noivo que espera pela noiva no altar, com aquele frio na barriga."
A surpresa ficou por conta do batalhão de jornalistas que o aguardavam no Senado. "Já vou ter que dar entrevista?", perguntou aos jornalistas que logo o cercaram. Ao saber que a rotina lhe exigiria falar com a imprensa pelo menos três vezes ao dia, exclamou: "Achei que fosse uma vez por semana."
O primeiro desafio como presidente do Senado, comandar a sessão de votação da CPMF, mereceu mais uma lamúria do senador. "Me reservaram para a festa da posse esse trabalho, não fui poupado. O ideal é você receber o cargo e partir para o abraço. No meu caso, vou dirigir essa sessão."
Sobre suas prioridades para o Senado, Garibaldi disse que vai defender a transparência dos gastos da Casa, mas avisou que não será um "cavaleiro andante", buscará apoio dos senadores para abrir a "caixa preta". Com relação a aumento de salário para os senadores, disse: "Não recebi pedido de aumento de nenhum senador. Também seria demais, estou há poucas horas na presidência." (AM)


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