São Paulo, quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

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Senador tem de se explicar em seu primeiro dia

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A denúncia de que despesas da campanha de 2006 do presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), podem ter sido pagas de forma ilegal, conforme denúncia do Ministério Público, obrigaram o senador a dar explicações no primeiro dia no cargo. Garibaldi chegou ontem ao Senado com o discurso pronto de que não é citado no processo e que a denúncia contra ele, revelada ontem pela Folha, é "inócua".
"O Ministério Público investigou e constatou que eu não era ordenador de despesa, apenas fiz parte da chapa da campanha. Minha prestação de contas foi aprovada pelo TRE [Tribunal Regional Eleitoral] do Estado", disse.
Senadores do Conselho de Ética disseram que, por enquanto, não há motivo para preocupação porque os fatos ainda estão sendo investigados, por isso dariam um cheque em branco para Garibaldi, o elegendo presidente na expectativa de que não terão surpresas mais adiante.
"A denúncia não representa muita coisa. Deve ser investigada, mas queremos trabalhar com matéria julgada. Pré-julgamento não é da nossa natureza", disse o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE).


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