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OPOSIÇÃO
Brizola considera insatisfatório o espaço dado ao partido
PDT pode deixar de integrar administração petista no RS
da Agência Folha, em Porto Alegre
O PDT poderá deixar de participar do futuro governo do PT no
Rio Grande do Sul. O líder nacional do PDT, Leonel Brizola, considera reduzida a importância reservada ao seu partido pelo governador eleito Olívio Dutra.
O descontentamento e a eventual
retirada do PDT pode ter reflexos
na relação dos dois partidos no
Rio, onde o pedetista Anthony Garotinho se elegeu tendo Benedita
da Silva (PT) como vice.
Brizola, que já manifestou sua insatisfação a Olívio, tem dito a seus
correligionários preferir o PDT fora da administração do que vê-lo
em situação "subalterna". Se sair,
o PDT promete apoiar o governo.
Na composição do primeiro escalão, anunciado há dez dias por
Olívio, o PDT recebeu três secretarias: Obras, Turismo e Energia,
Minas e Comunicações. O Irga
(Instituto Riograndense do Arroz)
também foi entregue ao PDT.
De acordo com Brizola, duas das
secretarias a de Obras e a de Energia, Minas e Comunicações foram
esvaziadas. Obras perderá a parte
que cuida de habitação, que terá
uma secretaria específica no governo petista. Energia, Minas e Comunicações teve sua força diminuída com a privatização de estatais no atual governo.
O PDT, que apoiou o PT no segundo turno das eleições, entende
que foi decisivo para a vitória de
Olívio e deseja controlar secretarias da mesma importância das
duas destinadas ao PSB, Transportes e Justiça e Segurança Pública. O
PSB integrou a coligação Frente
Popular, liderada pelo PT.
O presidente regional do PT, Júlio Quadros, disse que a primeira
etapa de composição do governo já
está concluída, referindo-se ao secretariado. "Agora estamos discutindo as demais esferas", declarou
ele, que tem conversado com dirigentes locais do PDT sobre o
preenchimento de cargos no segundo e terceiro escalão.
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