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Governadores insistem em acordo com Lula
DA AGÊNCIA FOLHA
Apesar de o ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho
descartar a possibilidade de renegociação das dívidas dos Estados, governadores prometem fazer barulho para levar a
União a mudar de idéia.
O governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, disse que
não abre mão da renegociação.
No dia da sua posse, Zeca disse
que, se fosse necessário, "compraria briga" com o PT nacional para tratar do assunto com
Lula ainda neste ano.
Paulo Hartung (PSB), do Espírito Santo, que se encontra
depois de amanhã com Palocci,
não descarta a possibilidade de
fazer coro ao pedido dos companheiros, caso não seja atendido em suas reivindicações.
"É importante abrir uma janela
para que se negocie caso a caso.
Se não abrir, a pressão cresce e
o dique estoura."
O gaúcho Germano Rigotto
(PMDB) diz que pretende conseguir ao menos a abertura de
negociações entre o Estado e a
União para que o comprometimento com a receita líquida para o pagamento da dívida caia.
Vai pedir também a não-entrada em vigor da medida provisória que determina a estadualização de rodovias federais.
O secretário-adjunto da Fazenda de Alagoas, Evandro Lôbo, diz que o Estado está desenvolvendo um estudo para saber
quanto pedirá de redução do
comprometimento da receita
com o pagamento da dívida,.
A Secretaria da Fazenda do
Maranhão também pretende
renegociar a redução do comprometimento da receita com
o pagamento da dívida.
Os pleitos não estão relacionados apenas às dívidas. O tucano Aécio Neves, de Minas,
quer maior participação nos
impostos federais.
O secretário da Fazenda da
Bahia, Albérico Mascarenhas,
defende mudanças no cálculo
da receita corrente líquida dos
Estados para reduzir o impacto
sobre as finanças estaduais.
Mascarenhas também é
coordenador do Confaz (Conselho de Política Fazendária),
fórum que congrega os 27 secretários estaduais da Fazenda.
Ele afirmou que pretende convocar uma reunião extraordinária do órgão para o final deste mês, quando o assunto será
posto em pauta.
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