São Paulo, terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

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MEMÓRIA

Caso Waldomiro e "racha" ofuscaram duas últimas festas

DA REDAÇÃO

A duas últimas festas de aniversário do PT foram ofuscadas pelo escândalo Waldomiro Diniz e por uma pancadaria, em 2004, e por um racha interno na legenda, em março de 2005.
O vídeo que motivou o primeiro escândalo do governo Lula foi divulgado em 13 de fevereiro de 2004, uma sexta-feira, data do 24º aniversário e véspera da festa da sigla, no Rio de Janeiro.
Waldomiro, então assessor de José Dirceu flagrado pedindo propina para um empresário de jogos, foi demitido na sexta. No sábado, a polícia reprimiu com cassetetes e bombas de efeito moral uma briga entre petistas e manifestantes que chamavam Lula de traidor.
No ano passado, a festa de 25 anos do partido foi transferida de fevereiro para março, para não coincidir com o "aniversário" do escândalo.
Naquele ano, Lula não participou da festa oficial, em Recife, dizendo estar preparando a reforma ministerial que ampliaria o espaço do PMDB. A esquerda do partido fez uma comemoração paralela, em São Paulo, para criticar a política econômica e a de alianças do governo.
A celebração havia sido marcada inicialmente para Belo Horizonte, mas foi transferida em represália ao deputado Virgílio Guimarães (MG), candidato "avulso" do PT à presidência da Câmara. Contrariando a cúpula, ele enfrentou Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) na eleição, perdida para Severino Cavalcanti (PP-PE).


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