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Aloysio diz que não teme depor no
Congresso sobre ação da PF na Lunus
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro da Justiça, Aloysio
Nunes Ferreira, disse ontem que
não teme ser chamado para depor
no Congresso sobre as acusações
de atuação irregular da Polícia Federal durante a busca e apreensão
na Lunus, empresa da governadora Roseana Sarney (PFL-MA) e de
seu marido, Jorge Murad.
Ontem, a Comissão de Fiscalização e Controle do Senado aprovou requerimento que convida o
diretor-geral da Polícia Federal,
Agílio Monteiro, e mais dois delegados para prestar depoimento
na próxima quarta-feira sobre o
cumprimento do mandado judicial de busca e apreensão na Lunus. Outro requerimento aprovado pede informações ao ministro
da Justiça sobre o objetivo e o desenvolvimento da operação.
Nem Aloysio nem Agílio quiseram comentar as declarações do
senador licenciado Jorge Bornhausen (SC), presidente do PFL,
que acusou Aloysio de se negar a
investigar vazamentos de informações sobre a operação.
"Não tenho nada a depor. Não
sou acusado de nada. Tudo que
foi feito pelo Ministério da Justiça
e pela Polícia Federal foi absolutamente dentro da lei, no cumprimento de um mandado judicial.
O contrário é que seria um absurdo", afirmou Aloysio. A sindicância, instaurada pelo ministro na
semana passada, tem um mês para concluir se a polícia agiu de forma irregular durante o cumprimento do mandado. Ainda não
há resultados preliminares.
"Não falo de política, não faço
política. Como diretor da PF, faço
polícia", disse Agílio, que é filiado
ao PSDB e também é acusado pelo PFL de agir com motivações
políticas.
Em nota à imprensa, a Polícia
Federal afirmou novamente que o
Ministério Público do Tocantins
já assumiu a responsabilidade pela divulgação das fotos do R$ 1,34
milhão apreendido na Lunus.
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