São Paulo, quinta-feira, 14 de março de 2002

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OUTRO LADO

Empresário diz que acusações são "mito"

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO LUÍS

O empresário Fernando Sarney negou que tenha qualquer influência sobre as três empresas citadas na reportagem e disse que as acusações de que ele controlaria as fornecedoras "são requentadas" e que não passam de "mito".
Ele recebeu a reportagem na diretoria da TV Mirante, retransmissora da Globo no Maranhão e componente do Sistema Mirante, o maior grupo de comunicação do Estado, de propriedade da família Sarney.
Ele reconheceu que os controladores das três empresas são seus amigos, mas afirmou que as acusações de envolvimento não passam de questões políticas regionais.
Fernando negou que tenha acumulado a sociedade na Premolde com a presidência da Cemar, dizendo que pode ter havido atraso no registro, na Junta Comercial, de sua saída da empresa que fornece postes para a companhia energética.
O empresário comanda parte dos negócios da família Sarney no Maranhão e é o único dos três filhos do ex-presidente que não atua na área política.
Já a Cemar confirmou que a Premolde ainda é uma das fornecedoras de postes pré-moldados da empresa, mas não deu informações sobre o período anterior a 2000, época em que a empresa foi privatizada.
A Agência Folha recebeu a informação na Planor de que tanto Flávio Barbosa Lima quanto Gianfranco Perasso estariam viajando e só retornariam a São Luís na semana que vem -e que só os dois poderiam falar em nome da empresa.
A reportagem tentou também localizar Miguel Duailibe, que controla a Remoel e a Premolde. Na Remoel, foi informada de que ele não dava expediente à tarde. Na Premolde, a secretária anotou os telefones de contato, o teor da reportagem, mas não deu resposta até a conclusão desta edição. (RB)


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