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Ex-diretor do BB
nega grampo
no BNDES
DA REPORTAGEM LOCAL
Em depoimento à Justiça, Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor do Banco do Brasil, disse
ontem desconhecer os grampos telefônicos instalados no
BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico
e Social) durante a privatização
da Telebrás, em 1998. No final,
fez uma declaração de apoio à
pré-candidatura de José Serra.
O ex-diretor foi ouvido, como testemunha, pelo juiz substituto da 5ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Sidmar
Dias Martins. O processo, que
corre no Rio, apura crime de
interceptação telefônica sem
autorização judicial.
Ricardo Sérgio foi citado, pelo ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de
Barros, como um dos responsáveis pelo vazamento das fitas.
O ex-ministro disse que Ricardo Sérgio o teria procurado e,
em tom de ameaça, teria dito
que sabia da existência de fitas
gravadas pelo serviço reservado do Banco do Brasil.
"O ex-ministro cometeu um
desrespeito. O Banco do Brasil
nunca teve um serviço reservado de informação. Isso é delirante. Conversei com Mendonça de Barros várias vezes, mas
nunca em tom de ameaça. Eu
apenas tinha ouvido boatos.
Quero afirmar que eu também
fui vítima do grampo", disse.
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