DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo inicia hoje uma ofensiva para convencer as centrais sindicais -principalmente a CUT, historicamente ligada ao PT- a apoiarem, ou ao menos não resistirem tanto, as propostas de reforma encampadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Lula e os ministros Ricardo Berzoini (Previdência), Jaques Wagner (Trabalho) e Luiz Dulci (Secretaria Geral) encontram-se à tarde, no Memorial da América Latina, com representantes das maiores centrais sindicais do país.
O tema principal será a reforma previdenciária, mas o governo, antecipando um futuro foco de conflito com sindicalistas, também vai apresentar a reforma trabalhista.
A reunião com os sindicalistas é a última etapa da série de encontros que o presidente tem promovido para reunir o maior consenso possível em torno de suas propostas.
Berzoini deverá reforçar, em sua exposição, que o governo não vai cassar direitos dos servidores públicos, apenas combater privilégios e buscar a sustentabilidade do sistema.
Um dos maiores focos de polêmica deverá ser a mudança do teto de benefícios para a aposentadoria do INSS, hoje R$ 1.561, e que será aplicado também aos servidores públicos se a reforma for aprovada. As principais centrais, CUT e Força Sindical, não se entendem a respeito do novo valor que o teto deve ter.



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