DO ENVIADO ESPECIAL A BOA VISTA

O advogado do ministro da Previdência, Romero Jucá, no processo que o acusa de crime eleitoral em Boa Vista (RR), Maryvaldo Bassal de Freire, disse ontem que as acusações dos ex-funcionários da prefeitura municipal foram estimuladas por adversários políticos de Jucá.
"Testemunhas foram pagas para fazer as denúncias e vamos provar o falso testemunho", disse Bassal, que acompanhou ontem o depoimento de três testemunhas. "Os fatos não são verdadeiros."
O secretário de comunicação do governo de Roraima, Rui Figueiredo, disse que as acusações contra o governador Ottomar Pinto (PTB) e a primeira-dama, Marluce Pinto, "não procedem". "A campanha de Ottomar foi franciscana, sem dinheiro, todo mundo sabe disso", alegou Figueiredo.
Durante o depoimento da ex-funcionária Edilene Ferreira, o advogado de Jucá afirmou que outro cabo eleitoral do senador a acusou de receber dinheiro da coligação adversária em troca do depoimento. Ela negou.
Luiz Augusto Moreira, advogado da deputada federal Maria Helena Veronezze (PPS), uma das candidatas que teria sido beneficiada com o esquema, também negou envolvimento da parlamentar. (RV)


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