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Venda é teste para viabilizar privatização da Cesp
da Reportagem Local
A privatização das duas distribuidoras da Eletropaulo é um teste
para o governo paulista. Se conseguir vender a Metropolitana e a
Bandeirante, o caminho para a divisão da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), preparando-a para a privatização, ficará
menos tortuoso.
O governo não foi bem-sucedido
em sua tentativa de dividir a Cesp.
O modelo de criação de subsidiárias integrais antes da privatização
foi contestado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que o
considerou prejudicial aos acionistas minoritários.
Por causa disso, o leilão da parte
de de distribuição, que estava
marcado inicialmente para o dia
18 de março, foi suspenso.
O modelo está sendo reavaliado
pelo Programa Estadual de Desestatização, coordenado pelo vice-governador paulista, Geraldo
Alckmin.
Com a venda da Metropolitana e
da Bandeirante, o mapa das privatizações das companhias de distribuição de energia elétrica pertencentes aos Estados no Brasil fica
quase completo.
Para fechar o ciclo, falta ainda
vender empresas de distribuição
de energia em Santa Catarina, no
Paraná e em Minas, além da Elektro de São Paulo, que é uma das
cinco companhias que o governo
pretende desmembrar a partir da
Cesp.
A CPFL, outra estatal energética
paulista, já foi privatizada.
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