São Paulo, terça, 14 de abril de 1998

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Venda é teste para viabilizar privatização da Cesp

da Reportagem Local

A privatização das duas distribuidoras da Eletropaulo é um teste para o governo paulista. Se conseguir vender a Metropolitana e a Bandeirante, o caminho para a divisão da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), preparando-a para a privatização, ficará menos tortuoso.
O governo não foi bem-sucedido em sua tentativa de dividir a Cesp. O modelo de criação de subsidiárias integrais antes da privatização foi contestado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que o considerou prejudicial aos acionistas minoritários.
Por causa disso, o leilão da parte de de distribuição, que estava marcado inicialmente para o dia 18 de março, foi suspenso.
O modelo está sendo reavaliado pelo Programa Estadual de Desestatização, coordenado pelo vice-governador paulista, Geraldo Alckmin.
Com a venda da Metropolitana e da Bandeirante, o mapa das privatizações das companhias de distribuição de energia elétrica pertencentes aos Estados no Brasil fica quase completo.
Para fechar o ciclo, falta ainda vender empresas de distribuição de energia em Santa Catarina, no Paraná e em Minas, além da Elektro de São Paulo, que é uma das cinco companhias que o governo pretende desmembrar a partir da Cesp.
A CPFL, outra estatal energética paulista, já foi privatizada.



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