São Paulo, sexta-feira, 14 de maio de 2004

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EUA baniram jornalista no ano passado

FERNANDO CANZIAN
DE WASHINGTON

Apesar das críticas do Departamento de Estado norte-americano à tentativa de expulsão do Brasil do correspondente do "New York Times", Larry Rohter, os EUA também expeliram de seu território um jornalista iraquiano em fevereiro de 2003.
Mohamad Hassan Alawi, da Agência de Notícias Iraquiana, trabalhava como correspondente na sede das Nações Unidas, em Nova York, e foi expulso por ser considerado "perigoso para a segurança nacional dos EUA". Alawi trabalhava havia dois anos na ONU e tinha dois filhos matriculados em escolas da cidade.
Segundo Carlos Lauría, coordenador do CPJ (Comitê para a Proteção de Jornalistas), baseado em Nova York, o caso de Alawi é o único registrado pela organização nos EUA. A Human Rights Watch, que criticou o governo brasileiro no caso de Rohter, também só tem contabilizado nos EUA o mesmo caso.
Mas o CPJ diz que os EUA têm recusado a entrada de dezenas de jornalistas no país que chegam às alfândegas sem um visto específico, o "I", exigido de jornalistas que chegam ao país mesmo que para ficar só de um ou dois dias.
Nos últimos 12 meses, por exemplo, duas jornalistas britânicas foram detidas e deportadas por não terem o visto específico.


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