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Félix defende
ato "antiético"
fora do Brasil
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Superior hierárquico da
Abin (Agência Brasileira de
Inteligência), o general Jorge
Félix, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, defendeu ontem que
os servidores da agência tenham, no exterior, comportamento que possa ser considerado "antiético e às vezes
ilegal" no Brasil.
"[A atividade de inteligência] possui padrões éticos
que beiram o mimetismo de
certos animais, cuja cor depende do ambiente. Assim,
por exemplo, o que é considerado antiético -e, às vezes, ilegal dentro do país- é
absolutamente desejável, indispensável e até vital para
um Estado, quando realizado no estrangeiro", disse em
discurso na posse do novo
diretor-geral da Abin, Mauro Marcelo Lima e Silva.
O Gabinete de Segurança
Institucional cuida da segurança da Presidência, traçando rotas de fuga, por
exemplo, e recepcionando
diariamente o presidente no
Palácio do Planalto.
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