São Paulo, quarta-feira, 14 de julho de 2004

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Félix defende ato "antiético" fora do Brasil

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Superior hierárquico da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), o general Jorge Félix, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, defendeu ontem que os servidores da agência tenham, no exterior, comportamento que possa ser considerado "antiético e às vezes ilegal" no Brasil.
"[A atividade de inteligência] possui padrões éticos que beiram o mimetismo de certos animais, cuja cor depende do ambiente. Assim, por exemplo, o que é considerado antiético -e, às vezes, ilegal dentro do país- é absolutamente desejável, indispensável e até vital para um Estado, quando realizado no estrangeiro", disse em discurso na posse do novo diretor-geral da Abin, Mauro Marcelo Lima e Silva.
O Gabinete de Segurança Institucional cuida da segurança da Presidência, traçando rotas de fuga, por exemplo, e recepcionando diariamente o presidente no Palácio do Planalto.


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