|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Destaque que "infla" teto
é derrubado
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O temor dos deputados de terem seus salários reduzidos
ameaçou ontem a fixação de um
teto salarial para o funcionalismo
público federal na reforma da
Previdência.
O pivô do episódio foi o PTB,
que apresentou dois destaques
para a alteração do texto, derrubados pelo plenário da Câmara.
A reforma estabelece que nenhum servidor público federal terá vencimentos maiores aos de
um ministro do STF (Supremo
Tribunal Federal), fixados hoje
em R$ 17.340.
O PTB queria retirar do texto a
expressão "ou de qualquer outra
natureza" em relação aos vencimentos pessoais submetidos ao
teto salarial. A intenção era deixar
claro que verbas dos parlamentares para gabinete, passagens aéreas, correio e telefone ficam fora
do limite estabelecido.
Se fosse aprovado, no entanto, o
destaque abriria brecha para que
outras carreiras acrescentassem
"penduricalhos" a seus salários e
superassem os R$ 17.340.
A outra mudança pleiteada pelo
partido era que, em caso de acúmulo de vencimentos, a ultrapassagem do limite salarial fosse permitida. Um acordo costurado pelo governo durante o dia com os
líderes dos partidos havia garantido, entre outras coisas, a reunião
dos dois destaques numa emenda
aglutinativa, que seria rejeitada.
Texto Anterior: Integrantes da base aliada criticam atuação do líder do PT na Câmara Próximo Texto: Relatório dá margem para aumento da CPMF Índice
|