São Paulo, segunda-feira, 14 de outubro de 2002

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RIO GRANDE DO SUL

Outro levantamento, divulgado anteontem, diminui diferença para 14,6

Ibope dá 22 pontos a mais para Rigotto

LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

As pesquisas de intenção de voto estão mostrando números diferentes entre si no segundo turno das eleições no Rio Grande do Sul, sempre com o candidato Germano Rigotto (PMDB) à frente de Tarso Genro (PT).
O Ibope divulgado ontem pelo jornal ""Zero Hora" mostra diferença de 22 pontos percentuais a favor de Rigotto. Já a pesquisa realizada pelo instituto do jornal ""Correio do Povo" e divulgada anteontem diminui essa margem de diferença. De acordo com a consulta, Rigotto tem 14,6 pontos percentuais a mais do que Tarso.
Em outra pesquisa, divulgada quarta-feira pelo instituto Cepa, da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), a diferença era de 23 pontos, o que corrobora os números apresentados ontem pelo Ibope.
De acordo com o Ibope, Rigotto tem 57% dos votos totais, contra 35% de Tarso. Há, ainda, 2% de brancos/nulos e 6% que de indecisos. A pesquisa, que ouviu 2.000 eleitores em cem municípios gaúchos, foi realizada entre os dias 8 e 10. A margem de erro é de 2,2 pontos para mais ou menos.
Segundo a pesquisa do ""Correio do Povo", Rigotto tem 54,6% dos votos totais, contra 40% de Tarso -há, ainda, 2,2% de votos brancos/nulos e 3,2% de indecisos. A margem de erro é de 2,2 pontos para mais ou menos.
A pesquisa do Cepa, também divulgada no jornal ""Zero Hora", apresentava Rigotto com 58,8%, contra 35,8% -contando 1,4% de brancos/nulos e 4% de indecisos. Assim como na pesquisa de ontem, não se trata apenas dos votos válidos.
Os dois candidatos têm já suas estratégias montadas para esta semana: Tarso quer participar de quantos debates forem possíveis. Rigotto está evitando os debates, abrindo mão até mesmo dos que já haviam sido marcados.
O peemedebista aceitará no máximo três discussões. Ele pretender mostrar vínculos com o candidato tucano à Presidência, José Serra, falará em união no Estado evitando citar o passado e, paradoxalmente, mostrará problemas do governo petista.
Tarso vai mostrar seus vínculos com Lula, apresentar as ligações de Rigotto com o ex-governador Antônio Britto (PPS) e o presidente FHC, relatar as obras sociais executadas pelo governo do PT e mostrar sua trajetória como gestor público e homem de diálogo. Também tentará quebrar os ressentimentos com o PDT.



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