|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
RIO GRANDE DO SUL
Outro levantamento, divulgado anteontem, diminui diferença para 14,6
Ibope dá 22 pontos a mais para Rigotto
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
As pesquisas de intenção de voto estão mostrando números diferentes entre si no segundo turno
das eleições no Rio Grande do Sul,
sempre com o candidato Germano Rigotto (PMDB) à frente de
Tarso Genro (PT).
O Ibope divulgado ontem pelo
jornal ""Zero Hora" mostra diferença de 22 pontos percentuais a
favor de Rigotto. Já a pesquisa
realizada pelo instituto do jornal
""Correio do Povo" e divulgada
anteontem diminui essa margem
de diferença. De acordo com a
consulta, Rigotto tem 14,6 pontos
percentuais a mais do que Tarso.
Em outra pesquisa, divulgada
quarta-feira pelo instituto Cepa,
da UFRGS (Universidade Federal
do Rio Grande do Sul), a diferença era de 23 pontos, o que corrobora os números apresentados
ontem pelo Ibope.
De acordo com o Ibope, Rigotto
tem 57% dos votos totais, contra
35% de Tarso. Há, ainda, 2% de
brancos/nulos e 6% que de indecisos. A pesquisa, que ouviu 2.000
eleitores em cem municípios gaúchos, foi realizada entre os dias 8 e
10. A margem de erro é de 2,2
pontos para mais ou menos.
Segundo a pesquisa do ""Correio
do Povo", Rigotto tem 54,6% dos
votos totais, contra 40% de Tarso
-há, ainda, 2,2% de votos brancos/nulos e 3,2% de indecisos. A
margem de erro é de 2,2 pontos
para mais ou menos.
A pesquisa do Cepa, também
divulgada no jornal ""Zero Hora",
apresentava Rigotto com 58,8%,
contra 35,8% -contando 1,4%
de brancos/nulos e 4% de indecisos. Assim como na pesquisa de
ontem, não se trata apenas dos
votos válidos.
Os dois candidatos têm já suas
estratégias montadas para esta semana: Tarso quer participar de
quantos debates forem possíveis.
Rigotto está evitando os debates,
abrindo mão até mesmo dos que
já haviam sido marcados.
O peemedebista aceitará no máximo três discussões. Ele pretender mostrar vínculos com o candidato tucano à Presidência, José
Serra, falará em união no Estado
evitando citar o passado e, paradoxalmente, mostrará problemas
do governo petista.
Tarso vai mostrar seus vínculos
com Lula, apresentar as ligações
de Rigotto com o ex-governador
Antônio Britto (PPS) e o presidente FHC, relatar as obras sociais executadas pelo governo do
PT e mostrar sua trajetória como
gestor público e homem de diálogo. Também tentará quebrar os
ressentimentos com o PDT.
Texto Anterior: Governadores - Análise: Capital e interior divergem nas urnas Próximo Texto: Em SC, pesquisa mostra que há empate técnico Índice
|