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Governo quer dinheiro de volta
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Enquanto a equipe da Inteligência da Polícia Federal elabora
o relatório sobre os documentos e
fitas apreendidos na Operação
Anaconda, em 30 de outubro, o
Ministério da Justiça prepara as
primeiras diligências para bloquear e repatriar eventuais recursos dos integrantes da suposta
quadrilha acusada de vender sentenças judiciais.
O Departamento de Recuperação de Ativos Financeiros, vinculado à Secretaria Nacional de Justiça, foi acionado para trabalhar
com as informações produzidas
pela Polícia Federal e fazer diligências internacionais para trazer
de volta recursos que seriam fruto
de negócios ilícitos da suposta
quadrilha.
"Não vamos perder tempo. É
um processo demorado. Então,
assim que a PF tiver dados mais
consistentes, vamos acionar os
acordos de cooperação internacional", disse a secretária nacional
de Justiça, Claudia Chagas.
A análise preliminar do material
apreendido identificou documentos que comprovariam remessas para o exterior de pelo
menos US$ 8 milhões.
Em gravações feitas pela PF, na
investigação, integrantes da suposta quadrilha comentam o bloqueio, na Suíça, de "verdinhas",
provavelmente dólares, que pertenceriam a integrantes do grupo.
Como a Suíça, também o Uruguai é alvo potencial das tratativas
internacionais do Ministério da
Justiça. O país é sede da "offshore" Cadiwel, proprietária do apartamento em que o juiz João Carlos
da Rocha Mattos vive na rua Maranhão, no bairro de Higienópolis, em São Paulo.
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