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outro lado
Para advogado, inquérito cível é "violação" da lei
DA REPORTAGEM LOCAL
A Record não respondeu ao
pedido da Folha para comentar as suspeitas dos promotores de que a emissora foi comprada com recursos desviados
da Universal.
O advogado da igreja, Antônio Sérgio de Moraes Pitombo,
não quis comentar o fato de
promotores terem instaurado
um inquérito cível para apurar
desvio de finalidade do dízimo
arrecadado pela igreja com os
fiéis.
"Não vou entrar nesse mérito. É um argumento muito fraquinho", afirmou.
A Universal e o bispo Edir
Macedo são também investigados por dois setores do Ministério Público: um que cuida da
área criminal e outro da área
cível.
Pitombo diz que a abertura
de um inquérito cível a partir
de suspeitas colhidas numa investigação criminal é "uma violação do código de processos".
"De uma forma transversa, estão querendo suplementar um
inquérito penal. Isso não existe, é uma violação", frisou.
A Folha procurou, em seu
escritório no Rio de Janeiro, o
advogado Arthur Lavigne, que
defende Macedo, mas ele não
ligou de volta.
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