São Paulo, sábado, 14 de novembro de 2009

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outro lado

Para advogado, inquérito cível é "violação" da lei

DA REPORTAGEM LOCAL

A Record não respondeu ao pedido da Folha para comentar as suspeitas dos promotores de que a emissora foi comprada com recursos desviados da Universal.
O advogado da igreja, Antônio Sérgio de Moraes Pitombo, não quis comentar o fato de promotores terem instaurado um inquérito cível para apurar desvio de finalidade do dízimo arrecadado pela igreja com os fiéis.
"Não vou entrar nesse mérito. É um argumento muito fraquinho", afirmou.
A Universal e o bispo Edir Macedo são também investigados por dois setores do Ministério Público: um que cuida da área criminal e outro da área cível.
Pitombo diz que a abertura de um inquérito cível a partir de suspeitas colhidas numa investigação criminal é "uma violação do código de processos". "De uma forma transversa, estão querendo suplementar um inquérito penal. Isso não existe, é uma violação", frisou.
A Folha procurou, em seu escritório no Rio de Janeiro, o advogado Arthur Lavigne, que defende Macedo, mas ele não ligou de volta.


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