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Presidente do PT paulista nega caixa 2 para dossiê
DA REPORTAGEM LOCAL
O escândalo da compra do
dossiê por R$ 1,7 milhão, cuja
origem ainda não foi identificada, levou ontem os principais
dirigentes do PT paulista a
prestarem depoimento no prédio da Polícia Federal.
"Fui ouvido como testemunha, aliás, os outros dois também", afirmou o presidente do
diretório estadual do PT, Paulo
Frateschi. Além dele, prestaram depoimento o secretário
de finanças do PT no Estado,
Antonio dos Santos, e o ex-tesoureiro da campanha do senador Aloízio Mercadante (PT) ao
governo de São Paulo, José Giácomo Baccarin.
Frateschi negou que o dinheiro usado na tentativa de
compra do dossiê contra políticos do PSDB tenha saído dos
cofres do partido, tanto do estadual quanto do nacional.
"Descarto isso totalmente.
As coisas foram muito bem feitas. As contas estão apresentadas, a documentação toda já está no tribunal eleitoral, já estão
sendo julgadas, então, eu não
tenho nenhuma dúvida de que
a campanha não participou disso", disse Frateschi após o depoimento.
"Também não há nenhum
membro do diretório estadual
envolvido", disse Frateschi.
O petista, que também foi o
coordenador-geral da campanha de Mercadante, foi ouvido
pelo delegado da PF de Cuiabá
(MT) Diógenes Curado, que
cuida do inquérito do dossiê.
A polícia ouviu ainda o segundo suplente de Mercadante
e presidente da Bancoop (cooperativa de imóveis dos bancários), João Vaccari Neto, e o gerente do tesoureiro da empresa
de transporte de valores Transbank, Cláudio Cardilli.
O conteúdo dos depoimentos
não foi divulgado. A PF informou que somente hoje deverá
distribuir uma nota a respeito
dos trabalhos de ontem.
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