DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Para o Ministério do Planejamento, os gastos sociais de 10,4% do PIB no primeiro quadrimestre de 2003 "se encontram bastante próximos ao patamar de realização dos anos anteriores, que foi em torno de 11% do PIB".
Em resposta à Folha, o ministério diz que a execução dessas despesas no período correspondeu a 28,2% do previsto para o ano inteiro, o que também seguiria o padrão dos últimos anos. Outro argumento é que os gastos sociais tendem a representar uma proporção menor do PIB no primeiro quadrimestre, atingindo marcas maiores no final do ano.
"As despesas sociais no primeiro quadrimestre de cada ano têm sido inferiores ao montante realizado no exercício em percentual do PIB, o que demonstra um maior volume de gastos no final do exercício, tendência esperada em 2003."
Uma tabela montada pelo ministério aponta que, em 2002, quando os gastos com a área social chegaram a 11,8% do PIB no primeiro quadrimestre, as mesmas despesas terminaram o ano em 12,9% do PIB. O Planejamento argumenta que, pelos critérios do Siafi, os gastos com juros de janeiro a abril foram de R$ 18,2 bilhões, ou 3,6% do PIB -o que seria inferior ao verificado em 2001 e 2002.


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