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São Paulo, domingo, 15 de junho de 2003

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OUTRO LADO

Bornhausen e Tartuce negam irregularidade

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL

O senador Jorge Bornhausen (PFL-SC) e o deputado federal licenciado Wigberto Tartuce (PP-DF) já negaram publicamente, em fevereiro, irregularidades com contas nos EUA. Outras três pessoas que controlariam contas cuja quebra do sigilo foi requerida pela PF (Reynaldo del Rio, Eduardo Grassano Abrão e Renato Lanzuolo Filho) não foram localizadas.
Em entrevista em março, Paulo Bornhausen, irmão de Jorge Bornhausen, disse que declarou à Receita a conta do Banco do Brasil de Nova York que recebeu US$ 58 mil. Ele contou ter usado o dinheiro em gastos com viagens aos EUA. O dinheiro foi enviado por uma offshore supostamente operada por uma casa de câmbio de Santa Catarina, onde Paulo disse ter trocado reais por dólares. Paulo disse que seu irmão não tem participação na conta. O senador negou possuir tal conta e apresentou um documento do BB que aponta para essa explicação.
O advogado do deputado licenciado Wigberto Tartuce, Flávio Rodovalho, declarou, também em fevereiro, em entrevista à revista "IstoÉ", que na época do envio do dinheiro a família do deputado morava em Miami (EUA), o que justificaria as transações no exterior.


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