DA AGÊNCIA FOLHA

O coordenador do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no Pontal do Paranapanema Manoel Messias Bispo de Oliveira nega que as invasões tenham o objetivo de pressionar o governo federal, mas confirma que alguns acampados vêm das cidades e que a maioria deles é formada por desempregados.
Segundo Oliveira, o MST faz uma triagem dos interessados e só encaminha aos acampamentos os que têm "perfil para a agricultura".
"Não temos interesse em deixar alguém sem perfil nos nossos acampamentos", diz ele, que atua no município de Presidente Epitácio, no Pontal. "Quando perguntamos o que os levou a se cadastrar no MST, dizem que é por falta de emprego."
No Pontal, de acordo com o MST, estão acampadas 1.600 famílias. Segundo Oliveira, mais gente estaria chegando à região.
Para o líder do MST, o movimento está atendendo a um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O nosso papel é organizar o povo", diz Oliveira. (SF)


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