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Empresário diz
que acusações
são "infundadas"
PEDRO SOARES
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente do grupo
EBX, Eike Batista, disse ontem que estuda apresentar
uma notificação formal ao
Ministério da Justiça contestando as acusações de envolvimento numa suposta
fraude em licitação de uma
ferrovia no Amapá, vencida
pela mineradora MMX Amapá, controlada por ele.
Em teleconferência para
analistas de mercado, Batista
afirmou que teve acesso aos
relatórios da Operação Toque de Midas, da Polícia Federal. Para ele, os documentos permitem concluir que as acusações apresentadas são
"infundadas".
Segundo Batista, seu nome
sequer foi citado na investigação, tornada pública na última sexta-feira, quando
agentes da PF cumpriram
mandados de busca e
apreensão em sua casa e nos
escritórios da empresa no
Rio e no Amapá.
A notificação tem o objetivo de minimizar os efeitos
negativos que a operação da
PF causou à imagem de sua
empresa, disse Batista.
O empresário afirmou que
nem ele nem as empresas de
seu grupo praticaram irregularidades e que a licitação da
ferrovia que liga as minas ao
porto de Santana cumpriu
todos os trâmites legais.
Segundo Batista, as acusações de sonegação fiscal na
venda de ouro "não têm fundamento", pois o grupo não
extrai ouro no Brasil.
Também ontem, a Anglo
American -que tem um
acordo de compra de 51% da
MMX Minas-Rio e de 70% da
MMX Paraná- divulgou
uma nota afirmando que "receberá informações sobre as
investigações, as quais os
acionistas vendedores concordaram em disponibilizar
com a urgência possível, como parte das providências
que antecedem a conclusão
do negócio."
A Anglo American possui
hoje a participação de 49%
no sistema Minas-Rio e aceitou pagar R$$ 5,5 bilhões pelos demais ativos, operação
que seria concluída no próximo mês.
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