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Estatal diz que pode ter sua "maior crise" e estende assessoria
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente da Petrobras,
José Sergio Gabrielli, enviou
ontem carta aos funcionários
em que diz que o momento é
talvez a "maior crise" vivida pela estatal. A empresa também
decidiu prorrogar por três meses o contrato com a CDN, assessoria de imprensa contratada por conta da CPI.
No total, a empresa pagará
R$ 1,08 milhão por seis meses
de serviço. A empresa, segundo
a Petrobras, foi contratada
quando foram colhidas as assinaturas para a criação da CPI.
Em 13 de junho, a Petrobras
informou em seu blog, que "o
valor mensal é de R$ 180 mil,
para um período de três meses,
renovável por mais três meses".
O contrato foi assinado em 12
de junho, na modalidade "dispensa de licitação" (usada em
situações tidas como emergenciais), e aparece sob a justificativa de "reforço na assessoria".
A CDN diz que dados sobre o
contrato só poderiam ser fornecidos "pelo cliente". A Petrobras confirmou a prorrogação.
"Caso a comissão dure menos
de seis meses, não haverá ônus
para a Petrobras", diz a nota.
Na carta, Gabrielli cita os seis
principais pontos que devem
nortear a defesa da estatal durante a CPI, entre eles: quanto
aos indícios de fraudes em licitações apontados pela Polícia
Federal, " vamos demonstrar a
correção das medidas adotadas
pela Petrobras diante das denúncias, sua colaboração com a
PF". Sobre indícios de superfaturamento na obra da refinaria
Abreu e Lima (PE), "demonstraremos a inconsistência do
parâmetro de estimativa de
preços adotados pelo tribunal".
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