São Paulo, quinta-feira, 15 de agosto de 2002

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PARANÁ

Justiça cria selo para identificar cartaz eleitoral irregular exposto em Curitiba
Os candidatos que colam cartazes em locais proibidos, em Curitiba, estão passando pelo constrangimento de correr para retirar as peças publicitárias, temendo o desgaste de passarem por "sujões identificados".
Desde o final de semana passada, a Justiça Eleitoral está acrescentando às peças encontradas em pontos não permitidos para propaganda eleitoral um selo com os dizeres "Propaganda Irregular".
Inspirada nos selos de qualidade de produtos e serviços, a tarja foi criada pelos funcionários da 3ª Zona Eleitoral de Curitiba -responsável pela fiscalização de rua- e aprovada pelo juiz Luiz Osório Panza.
O juiz de Curitiba mandou produzir 5.000 unidades do selo que já está sendo espalhado em blitze pela cidade.
Com letras em preto e tarja em vermelho, o selo de irregularidade traz a identificação da Justiça Eleitoral do Estado.
Feito com papel autocolante, o selo mais comum mede 20 por 40 centímetros. Lembrando uma tarja, o material é sobreposto ao cartaz do candidato, danificando a propaganda.
Panza disse que a proposta do selo vai além da identificação de quem suja a cidade.
"A idéia é criar no candidato o constrangimento para que não volte a transgredir a lei", afirmou o juiz eleitoral.
Desde que os primeiros selos foram para a rua, a 3ª Zona Eleitoral tem recebido em média 40 denúncias diárias de irregularidades. Numa blitz no sábado, cerca de 700 cartazes ganharam o selo inibidor, segundo o chefe da área, Claudionir Viana.
Viana diz que a idéia do selo surgiu para suprir a demanda de pessoal da fiscalização. A equipe é de seis pessoas para cobrir a cidade inteira. (DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA)


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