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Comissão aprova
redação final do
projeto votado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA
Com três declarações de voto
contra, a comissão especial da
reforma da Previdência aprovou ontem, em votação simbólica, a redação final de 1º turno
da proposta, que teve seus pontos pendentes votados na noite
de anteontem no plenário.
Se declararam contrários à
redação os deputados Alceu
Collares (PDT-RS), Onyx Lorenzoni (PFL-RS) e Murilo
Zauith (PFL-MS). Alguns parlamentares ainda tentaram discutir o mérito da proposta, mas
foram impedidos pelo presidente da comissão, Roberto
Brant (PFL-MG), que alegou
que o que estava em pauta era a
redação do que foi aprovado.
Com isso, a votação da reforma em 2º turno pode ocorrer
na quarta-feira, se houver quórum para abertura de sessão
(52 de 513 deputados) amanhã
e na segunda-feira, pois são necessárias cinco sessões entre as
votações de 1º e 2º turno.
Devido ao acordo de lideranças que resultou na proposta
aprovada, não haverá emendas
de bancadas na segunda votação. Se for aprovada em 2º turno, a reforma irá ao Senado.
Apesar do acordo, pefelistas
afirmaram que encaminharão
emendas individuais. O líder
Aldo Rebelo (PC do B-SP) disse
acreditar na rejeição de todas.
O dia também foi marcado
pela comemoração por parte
dos governistas, que afirmaram não ter cedido muito para
aprovar a proposta anteontem.
"Não foi uma vitória do governo, da Câmara ou da oposição,
foi uma vitória do Brasil", afirmou o presidente da Câmara,
João Paulo Cunha (PT-SP).
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