São Paulo, sexta-feira, 15 de setembro de 2006

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OPERAÇÃO MÃO-DE-OBRA

Ministro se recusa a comentar vazamento de operação da PF

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse ontem que "não conhece detalhes sobre as operações da Polícia Federal" e que não vai discutir pela imprensa a prática adotada pelo órgão de avisar na véspera sobre diligências que irá deflagrar em uma instituição pública.
Bastos se referia à operação Mão-de-Obra, que teve como alvo a prática de fraudes em licitações em seis órgãos públicos, entre os quais o Senado Federal.
A operação foi deflagrada no dia 26 de julho, às 6h. À 1h00, a PF avisou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de que a Casa legislativa seria alvo de diligências e pediu que ele designasse um servidor para acompanhar os policiais.
O servidor destacado foi o diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, que era um dos investigados pela operação.
Para os procuradores Luciano Rolim e José Alfredo Silva, o procedimento da PF, considerado ilegal, comprometeu a apuração. "Estamos todos do mesmo lado, combatendo o crime. O inimigo é o crime, não uma instituição ou outra", disse Bastos.


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