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Painel
Ver para crer
FHC disse a alguns tucanos que
decidiu mudar o ministério em
dezembro e que não cederá ao
PFL e ao PMDB, que preferem
que a troca aconteça em abril.
Está preocupado em demonstrar
que manda mesmo no governo.
Desafio tucano
Para o presidente do PSDB,
Teotonio Vilela, o governo aprovará o aumento do Imposto de
Renda no Congresso. A decisão é
por maioria simples. Basta o presidente se manter firme na defesa do pacote, acredita o tucano.
Trégua momentânea
FHC disse a ACM e a Temer
que seria mau sinal ao exterior se
o Congresso não aceitasse logo o
pacote com todas as medidas.
Depois, afirmou, negocia o IR,
item que os presidentes do Senado e da Câmara querem abater.
Só com reza brava
FHC tem um motivo forte para
não brigar com ACM agora: se
houver um ataque especulativo
de fato contra o real, as mães e
pais-de-santo da Bahia seriam a
última esperança do país.
Novo apelido
A turma do "Casseta & Planeta" ganhou mais um gancho para as maldades que costuma fazer com FHC: "presidente Empacotando Henrique Cardoso".
Filho pródigo
Assessores de Quércia estão
pedindo a líderes do PMDB no
interior paulista apoio para a
campanha a deputado estadual
de Orestes Corssini Quércia, reconhecido pelo ex-governador
como filho em 95, aos 28 anos.
Guerra de conquista
Acertado o apoio do PMDB,
FHC chamou Jader Barbalho
(PA) ao Planalto para discutir a
participação do partido na aliança. Objetivo: consolidar posição
para garantir a decisão do Conselho Político na convenção.
Biografia
Paes de Andrade diz que não
sumiu com o livro de atas e de
presença do PMDB, para atazanar a vida dos governistas da sigla. Mas Eliseu Padilha (Transportes) pagou do próprio bolso a
compra de dois livros novos.
Ministro escondido
O Planalto gostaria que Pedro
Malan (Fazenda) ocupasse mais
a mídia para defender o pacote
econômico. Acha que ele acalma
mais a população do que Antonio Kandir (Planejamento).
Defeito em tudo
Os parlamentares se esforçam
para derrubar a alta do Imposto
de Renda. Luís Eduardo, por
exemplo, não gostou quando
soube que a medida provisória
do tema teria cerca de 80 artigos.
Mais uma
O economista Carlos Langoni,
ex-presidente do Banco Central,
foi encarregado pelo PFL de elaborar uma proposta alternativa
ao aumento do Imposto de Renda. Fica pronta na terça.
Guerra dos advogados1
Candidato à presidência da
OAB-SP, Clito Fornaciari vê
"critério nepotista" na chapa de
Rubens Approbato, que escolheu Márcia Melaré, sua filha,
para a secretaria geral da caixa
de assistência dos advogados.
Guerra dos advogados 2
Rubens Approbato, candidato
à presidência da OAB-SP, diz
que Márcia Melaré, sua filha, já
foi conselheira da ordem quando ele estava na oposição e tem
um longo histórico de trabalho
prestado à classe dos advogados.
Disputa paulista
Secretário de Esportes e Turismo de Covas, Israel Zecker foi o
mais votado para o conselho do
clube judeu Hebraica, domingo.
David Zylbersztajn (Energia), o
27º, Fábio Feldmann (Meio Ambiente), o 32º, e Walter Feldman
(Casa Civil), o 70º.
Sol, praia e charutos
Cerca de 40 vereadores de cidades como Osasco e Barueri (SP) e
Angra dos Reis (RJ) vão ajudar a
aumentar o déficit externo do
país. Vão dia 23 a um congresso
em Cuba sobre "temas municipais", a R$ 1,5 mil cada um.
Parceria Brasil-EUA
O ministro Alberto Cardoso
(Exército) esteve nesta semana
nos EUA com Barry McCaffrey,
chefe do combate às drogas.
TIROTEIO
De José Aníbal (PSDB-SP), sobre Paulo Maluf ter dito a Ricardo Izar (PPB-SP) que o tucano
Aécio Neves (MG) usa o sobrenome da mãe e não o do pai para
se associar a Tancredo:
- O problema de Maluf com
os Neves é que ele levou uma
surra do Tancredo e até hoje não
se recuperou. O ano que vem um
outro Tancredo vai dar uma surra nele em São Paulo.
CONTRAPONTO
Baseado na Constituição
O deputado João Paulo
(PT-SP) discursou na Câmara,
na quinta, protestando contra a
prisão em Brasília de músicos do
Planet Hemp, por suposta apologia do uso da maconha.
Depois de argumentar que a
prisão feria o direito constitucional de liberdade de expressão, João Paulo leu algumas letras das músicas da banda.
Nessa hora, Nilson Gibson
(PSB-PE) protestou e pediu a
Heráclito Fortes (PFL-PI), que
presidia a sessão, que retirasse
das notas o pronunciamento de
João Paulo. Argumentou que ele
feria o decoro parlamentar.
Fortes foi inflexível:
- A Mesa não fará isso. Até
porque o discurso do nobre deputado foi baseado em suas convicções pessoais.
Arnaldo Faria de Sá (PPB-SP),
que acompanhava a escaramuça
no plenário, aproveitou a deixa.
- O quê?! Baseado, sr. presidente?! Baseado?! Até o sr.?! -
gritou, em referência à gíria para
cigarro de maconha.
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