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MEMÓRIA
Dissidentes nem sempre foram expulsos do PT
DA REDAÇÃO
Os integrantes do PT que
divergiram da orientação
traçada pela cúpula nacional
da legenda nem sempre foram expulsos do partido.
Em 22 de janeiro de 1993, a
ex-prefeita paulistana Luiza
Erundina aceitou um convite do então presidente Itamar Franco para integrar o
ministério, contrariando decisão da cúpula do partido,
que vetou a participação de
petistas no governo. Em 7 de
fevereiro, o PT suspendeu a
filiação da ex-prefeita por
um ano. Em junho, após a
demissão de Erundina, o
partido anulou a suspensão.
Em 1996, o então deputado
federal Eduardo Jorge (SP)
votou a favor da criação da
CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação
Financeira), contrariando a
orientação da bancada. Foi
apenas repreendido em nota
pública. No segundo turno,
ele votou novamente a favor
da emenda: "Tecnicamente,
é a mesma votação. O meu
voto tem que ser o mesmo".
A direção do partido não
tem sido tão complacente
com os grupos mais à esquerda. Em 1988, o PT expulsou a prefeita de Fortaleza, Maria Luiza Fontenelle,
integrante do PRO (Partido
Revolucionário Operário).
Em 1991, a cúpula expulsou a
Causa Operária (que deu
origem ao PCO) e, em 1992,
a Convergência Socialista
(que fundou o PSTU).
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