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MEMÓRIA
Antes, plenário seguia decisão do Conselho de Ética
DA REDAÇÃO
O julgamento que absolveu
Romeu Queiroz (PTB-MG) ontem é o primeiro, no escândalo
do "mensalão", em que o plenário da Câmara não segue a
recomendação do Conselho de
Ética. No dia 9 de novembro, o
conselho havia aprovado, por
12 votos a 2, o pedido de cassação de Queiroz.
Outros três processos tiveram o trâmite completo no
conselho durante a crise: os de
Roberto Jefferson (PTB-RJ),
José Dirceu (PT-SP) e Sandro
Mabel (PL-GO).
Nos dois primeiros casos, o
conselho pediu a cassação. Jefferson teve todos os 14 votos
pela perda de seu mandato;
Dirceu, apenas um voto pedindo sua absolvição.
Em ambos, a Câmara referendou a decisão do conselho.
Jefferson foi o primeiro cassado da crise, com 313 votos do
plenário pela sua cassação. Dirceu teve alguns votos a menos
-293-, mas também não escapou da perda do mandato.
Entre as duas cassações, o
conselho recomendou a absolvição de Sandro Mabel por ausência de provas de que ele pagasse o "mensalão" para a bancada do PL. Os 14 integrantes
do conselho concordaram com
a tese do relator, Benedito de
Lira (PP-AL).
No plenário da Câmara, o resultado não foi diferente: 340
deputados votaram pela absolvição de Mabel. Apenas 108
quiseram a cassação.
O Conselho de Ética ainda
dará parecer sobre a cassação
de mandato de outros 11 deputados envolvidos no escândalo
do "mensalão".
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