São Paulo, sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

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Outro lado

Cassol nega compra de votos, em nota

DA AGÊNCIA FOLHA

Em nota, o governador reeleito de Rondônia, Ivo Cassol (PPS), negou que tenha oferecido ou autorizado qualquer pessoa a oferecer dinheiro em seu nome em troca de votos.
"Todas as denúncias devem ser devidamente analisadas, envolvendo seja quem for. O que não posso aceitar e não admito é que meu nome seja envolvido numa situação em que, de forma alguma, tive ou tenho qualquer relação."
Cassol afirmou também que é responsável por sua campanha, a qual, segundo ele, não teve nenhuma irregularidade.
"Fui um dos nove candidatos ao governo do Estado que teve as contas de campanha aprovadas já na primeira análise e não aceito qualquer ilação que envolva meu nome."
Sobre as acusações contra seu aliado, o senador eleito Expedito Júnior (PPS), a nota diz que Cassol "tem certeza de que [...] Expedito Júnior dará todas as explicações necessárias sobre o episódio que tem envolvido seu nome".
Contatado pela Folha, o secretário de Comunicação do governo de Rondônia, Sérgio Pires, disse que Cassol "ao menos por enquanto, não pretende acrescentar nada" à nota.
À reportagem, Expedito já havia negado as suspeitas. Ele afirma que Acir Gurgacz (PDT), seu principal adversário político na disputa ao Senado deste ano, em Rondônia, seria o interessado na anulação dos resultados das urnas.
Ontem, a Folha tentou contatá-lo por meio de seu telefone celular, que estava desligado.
Os candidatos derrotados José Antônio (PSDC), Val Ferreira (PPS) e Carlos dos Reis Batista (Prona) não foram encontrados para dar suas versões. (JCM)


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