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Foco
Crise do mensalão ainda inspira foliões, mas já não empolga comércio
Leonardo Wen/Folha Imagem
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Na Rua 25 de Março, em SP, vendedor mostra máscaras de José Dirceu, Lula e Marcos Valério |
DA REDAÇÃO
Piadas de salão no último
Carnaval, máscaras dos personagens acusados de envolvimento no mensalão seguem nas prateleiras das lojas neste ano, mas já não fazem o mesmo sucesso.
Proprietário de uma fábrica de máscaras e adereços do
Rio, o empresário Armando
Valles, 81, diz ter produzido
cerca de 10 mil máscaras de
políticos em 2006. Agora,
sem eleição nem sessões ao
vivo de CPIs, a expectativa é
vender 4.000 peças.
Para atrair os foliões, Valles conta com um velho
campeão de vendas: o presidente Lula, que é apresentado nas versões "sindicalista"
e "Paz e Amor". "E este vende muito mais", conta Valles.
Além dele, as apostas deste ano são as máscaras de
Sérgio Cabral (PMDB), governador do Rio, e do tucano
Geraldo Alckmin, candidato
derrotado à Presidência em
2006.
(MATHEUS PICHONELLI)
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