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São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 2003

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Conselho é foro inadequado, diz senador

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Na defesa que encaminhou por escrito, com 31 páginas, ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) contestou a investigação pelo Senado sobre seu suposto envolvimento com os grampos telefônicos na Bahia. ACM considera o conselho foro inadequado para julgá-lo, já que não era senador na época da escuta clandestina.
"Tenho a convicção de que os fatos marcados pela sindicância deste Conselho de Ética fogem de sua competência, na medida em que se diz que são fatos ocorridos em datas nas quais não era eu parlamentar", disse.
Segundo ACM, os fatos de que é acusado estão sendo objeto de inquérito da PF, que podem resultar em ação penal no STF. Citando dispositivo constitucional, ele diz que somente no caso de ser condenado em sentença definitiva do STF é que o Senado decidirá pela perda ou não de seu mandato.
Na defesa, o senador tenta desqualificar o depoimento do jornalista Luiz Cláudio Cunha, da revista "IstoÉ", e nega ter dito à ex-namorada Adriana Barreto que mandaria grampear seu marido.


Leia a íntegra da defesa de ACM na
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u48084.shtml


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