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Conselho é foro
inadequado,
diz senador
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Na defesa que encaminhou por escrito, com 31 páginas, ao Conselho de Ética e
Decoro Parlamentar, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) contestou a
investigação pelo Senado sobre seu suposto envolvimento com os grampos telefônicos na Bahia. ACM considera o conselho foro inadequado para julgá-lo, já que não
era senador na época da escuta clandestina.
"Tenho a convicção de que
os fatos marcados pela sindicância deste Conselho de
Ética fogem de sua competência, na medida em que se
diz que são fatos ocorridos
em datas nas quais não era
eu parlamentar", disse.
Segundo ACM, os fatos de
que é acusado estão sendo
objeto de inquérito da PF,
que podem resultar em ação
penal no STF. Citando dispositivo constitucional, ele
diz que somente no caso de
ser condenado em sentença
definitiva do STF é que o Senado decidirá pela perda ou
não de seu mandato.
Na defesa, o senador tenta
desqualificar o depoimento
do jornalista Luiz Cláudio
Cunha, da revista "IstoÉ", e
nega ter dito à ex-namorada
Adriana Barreto que mandaria grampear seu marido.
Leia a íntegra da defesa de ACM na
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u48084.shtml
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