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PROTESTO
Reivindicações da greve do ano passado não foram atendidas por completo e policiais pedem novos reajustes
Tropa ainda reclama de baixos salários
da Redação
A onda de greves de policiais militares que se espalhou pelo Brasil no ano
passado terminou sem resolver os
principais pontos de reivindicação feitos pela tropa: maiores salários e melhores condições de trabalho.
O resultado é que quase 11 meses
após o início das paralisações de 1997
-a primeira, em Minas, começou em 12 de junho-
os policiais seguem insatisfeitos.
Em Alagoas, onde um soldado recebe R$ 350 por
mês, uma assembléia no próximo dia 28
tende a decidir pela greve. "Há uma insatisfação geral na tropa", resume o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia
Militar de Alagoas, major Paulo Roberto
Nunes Calaça, 36.
Em Minas Gerais, os PMs reclamam ainda de punições aos grevistas do ano passado: 30 foram expulsos e 2.000 respondem a
processos administrativos. Lá, o piso salarial subiu R$ 200 após a greve, atingindo R$ 615.
Em Belém (PA), policiais participaram ontem de
uma manifestação com outros funcionários públicos.
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