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São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2003

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Polêmica marcou mandato anterior

DA REPORTAGEM LOCAL

A definição do novo ouvidor contrariou o pedido do Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana) e foi antecedida por várias polêmicas envolvendo o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, e o ex-ouvidor Fermino Fecchio.
O Condepe, responsável por encaminhar uma lista tríplice ao governo, tinha, inicialmente, proposto a recondução de Fecchio por mais dois anos. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), solicitou a lista tríplice.
O conselho indicou, então, os três nomes -entre eles o de Itajiba Farias Ferreira Cravo-, mas insistiu na preferência por Fecchio. A nomeação de Cravo surpreendeu o Condepe.
Autoridades ligadas à área de direitos humanos, como o deputado federal Orlando Fantazzini (PT-SP), atribuíram a mudança ao posicionamento crítico de Fecchio, que teria incomodado o governo estadual.
Entre as polêmicas protagonizadas por Fecchio e Abreu Filho está a investigação sobre o Gradi (Grupo de Repressão e Análise dos Delitos de Intolerância), da Polícia Militar, que recrutava presos ilegalmente para ações que deram origem a mortes suspeitas e denúncias de abusos.
Em agosto de 2002, documentos reunidos pela Ouvidoria e pela Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo levaram o procurador-geral de Justiça, Luiz Antonio Guimarães Marrey, a pedir uma investigação do Tribunal de Justiça contra o secretário Abreu Filho e dois juízes.



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