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Polêmica marcou mandato anterior
DA REPORTAGEM LOCAL
A definição do novo ouvidor contrariou o pedido do
Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos
da Pessoa Humana) e foi antecedida por várias polêmicas envolvendo o secretário
da Segurança Pública de São
Paulo, Saulo de Castro
Abreu Filho, e o ex-ouvidor
Fermino Fecchio.
O Condepe, responsável
por encaminhar uma lista
tríplice ao governo, tinha,
inicialmente, proposto a recondução de Fecchio por
mais dois anos. O governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin (PSDB), solicitou a
lista tríplice.
O conselho indicou, então,
os três nomes -entre eles o
de Itajiba Farias Ferreira
Cravo-, mas insistiu na
preferência por Fecchio. A
nomeação de Cravo surpreendeu o Condepe.
Autoridades ligadas à área
de direitos humanos, como
o deputado federal Orlando
Fantazzini (PT-SP), atribuíram a mudança ao posicionamento crítico de Fecchio,
que teria incomodado o governo estadual.
Entre as polêmicas protagonizadas por Fecchio e
Abreu Filho está a investigação sobre o Gradi (Grupo de
Repressão e Análise dos Delitos de Intolerância), da Polícia Militar, que recrutava
presos ilegalmente para
ações que deram origem a
mortes suspeitas e denúncias de abusos.
Em agosto de 2002, documentos reunidos pela Ouvidoria e pela Comissão de Direitos Humanos da OAB
(Ordem dos Advogados do
Brasil) de São Paulo levaram
o procurador-geral de Justiça, Luiz Antonio Guimarães
Marrey, a pedir uma investigação do Tribunal de Justiça
contra o secretário Abreu Filho e dois juízes.
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