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"Advogado militante", Cravo é filiado ao PT
DA REPORTAGEM LOCAL
O novo ouvidor das polícias,
Itajiba Farias Ferreira Cravo,
define-se como um advogado
militante. Nos 18 anos de profissão, fez mais de cem sustentações orais como assistente de
acusação em julgamentos envolvendo violência policial e
também teve participação em
casos polêmicos, como a apuração da morte de Fernando
Ramos da Silva, que interpretou Pixote no cinema.
Recém-formado em direito
na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), Cravo fez sua
primeira sustentação oral no
Tribunal do Júri no caso do cabo Bruno. O ex-PM Florisvaldo
de Oliveira foi condenado por
homicídios ocorridos no início
dos anos 80, principalmente na
zona sul de São Paulo.
Na mesma época, Cravo filiou-se ao PT, partido ao qual
continua ligado. Ele diz que, de
1986 a 93, quando atuou como
advogado contratado da ONG
Centro Santo Dias de Direitos
Humanos, fizera uma média de
uma sustentação oral por semana na Justiça Militar ou no
Tribunal do Júri, sempre em
processos de violência policial.
No caso Pixote, Cravo ajudou
na discussão da legitimidade
da instância de julgamento -a
Justiça comum só foi considerada adequada para julgar crimes dolosos contra a vida praticados por PM a partir de 1996.
Quando recebeu o convite
para o mandato de ouvidor, o
advogado chefiava o setor jurídico do Anhembi, da Prefeitura
de São Paulo.
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