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OUTRO LADO
Senador diz que ação é resultado de "erro primário"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) disse que
houve "um erro primário"
por parte do Ministério Público no caso, que teria confundido patrocínio com publicidade. Azeredo, ex-governador de Mina Gerais,
afirmou que a contratação
da SMP&P pelas estatais Copasa e Comig foi legal.
"Foram duas estatais que
compraram cotas de patrocínio de três eventos esportivos. Isso tudo foi feito corretamente pelas empresas. Foi
tudo feito pela SMP&B porque era a empresa responsável pelo evento já por muitos
anos, mesmo antes de meu
governo", afirmou.
Segundo ele, a SMP&B já
era responsável pela promoção do Enduro da Independência antes da entrada do
empresário Marcos Valério
na agência, acusado pelo deputado Roberto Jefferson
(PTB-RJ) de ser um dos operadores do "mensalão".
O senador disse que foi ele
próprio quem pediu para
que o processo fosse enviado
para o STF (Supremo Tribunal Federal). "Eu pedi para ir
ao STF porque em Minas eu
vi que já existia uma parcialidade na questão."
Um dos equívocos cometidos pelo Ministério Público,
segundo Azeredo, é que os
procuradores teriam alegado que não haveria publicação de anúncios em veículos
de comunicação. "Evidentemente que não havia, porque era patrocínio", disse.
Ele comparou ao patrocínio realizado pelo Banco do
Brasil a eventos esportivos.
Sobre a saída do vice-governador de Minas Gerais,
Clésio Andrade, da SMP&B
semanas antes do pagamento feito pelas duas estatais à
agência de publicidade, disse
que ele deixou a sociedade
porque legalmente não poderia ser candidato participando da empresa.
O senador afirma ainda
que a agência que cuidou de
sua campanha foi a do publicitário Duda Mendonça. "A
SMP&B fez alguns trabalhos
paralelos para candidatos da
coligação", disse.
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