São Paulo, terça-feira, 16 de junho de 2009

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RIO GRANDE DO SUL

PDT não obriga filiados a apoiar CPI contra Yeda

GRACILIANO ROCHA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O PDT gaúcho liberou três de seus seis deputados estaduais de assinar o requerimento para instalar uma CPI sobre supostos atos de corrupção da gestão Yeda Crusius (PSDB).
Com isso tornou-se mais remota a criação da CPI, pois a oposição à tucana só conseguiu 17 das 19 assinaturas necessárias. Há três deputados pedetistas a favor da CPI, que já assinaram, e três contra.
Por 79 votos a 43, o Diretório Estadual do PDT, que faz oposição a Yeda, decidiu recomendar, e não determinar, que os deputados assinem o requerimento. A recomendação não os obriga a assinar. Após a reunião, deputados disseram que não veem motivos para abrir a CPI.
"A decisão do partido é correta. Houve bom senso. Por enquanto não há fatos novos que justifiquem a abertura da CPI", disse Kalil Sehbe. Yeda nega as irregularidades e afirma que já foi inocentada.
O governo gaúcho estimulou os prefeitos do PDT a pedir à bancada estadual que não ajudasse a criar a CPI, para que as obras não fossem paralisadas.
A seção gaúcha da CUT financiou comerciais de TV e rádio defendendo a abertura da CPI.


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