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RIO GRANDE DO SUL
PDT não obriga filiados a apoiar CPI contra Yeda
GRACILIANO ROCHA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O PDT gaúcho liberou
três de seus seis deputados
estaduais de assinar o requerimento para instalar
uma CPI sobre supostos
atos de corrupção da gestão Yeda Crusius (PSDB).
Com isso tornou-se
mais remota a criação da
CPI, pois a oposição à tucana só conseguiu 17 das
19 assinaturas necessárias.
Há três deputados pedetistas a favor da CPI, que já
assinaram, e três contra.
Por 79 votos a 43, o Diretório Estadual do PDT,
que faz oposição a Yeda,
decidiu recomendar, e não
determinar, que os deputados assinem o requerimento. A recomendação
não os obriga a assinar.
Após a reunião, deputados
disseram que não veem
motivos para abrir a CPI.
"A decisão do partido é
correta. Houve bom senso.
Por enquanto não há fatos
novos que justifiquem a
abertura da CPI", disse
Kalil Sehbe. Yeda nega as
irregularidades e afirma
que já foi inocentada.
O governo gaúcho estimulou os prefeitos do PDT
a pedir à bancada estadual
que não ajudasse a criar a
CPI, para que as obras não
fossem paralisadas.
A seção gaúcha da CUT
financiou comerciais de
TV e rádio defendendo a
abertura da CPI.
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