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São Paulo, terça-feira, 16 de setembro de 2003

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Para ouvidora, mortes não são conflito agrário

DA AGÊNCIA FOLHA

A ouvidora agrária nacional substituta, Maria de Oliveira, 52, disse ontem que as mortes no sul do Pará não têm nenhuma ligação com a política de reforma agrária do governo, ao contrário do que afirmou o presidente do STF, Maurício Corrêa.
"Na realidade, o que está acontecendo lá tem a ver com o tráfico de armas, que não começa por lá, com o tráfico de drogas, que não começa por lá, e com o tráfico de influência, que também não começa por lá. Isso são consequências. O Brasil tem, sim, de fazer o desarmamento e a vigilância de suas fronteiras", declarou.
Para a ouvidora, os assassinatos também se devem à atuação de grileiros: "Precisamos combater a grilagem de terras e a fortíssima questão do roubo das madeiras". Segundo ela, as mortes em São Félix do Xingu (PA) não serão incluídas no balanço da Ouvidoria Agrária sobre conflitos no campo: "Concluímos que não é um crise ligada à reforma agrária". (EDUARDO SCOLESE)

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