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OUTRO LADO
Gerente de fazenda diz que acusações são "distorcidas"
DA AGÊNCIA FOLHA
A gerência da fazenda Senor,
de Dom Eliseu (PA), não quis
se pronunciar sobre a acusação
de manter trabalhadores, inclusive crianças, sem pagamento por quatro meses.
Localizado, por telefone, na
sede da fazenda, o gerente Valdemir Gonçalves de Oliveira
disse que só daria esclarecimentos sobre o assunto pessoalmente.
Ele chegou a negar a acusação, mas não quis entrar em
detalhes. "São informações totalmente distorcidas. No momento, não tem como eu explicar por telefone, não."
Sobre a suposta falta de pagamento, ele disse: "Não, não, isso é fora de cogitação".
O diretor no Brasil da Sipef,
empresa de capital belga que
tem participação na Senor,
Joost Smit, chegou anteontem
ao local para atender aos agentes da Polícia Federal e aos fiscais do Ministério do Trabalho
que estão fazendo a vistoria da
propriedade.
Na sede da fazenda, a reportagem recebeu a informação de
que ele havia saído e não poderia ser localizado, pois não possui telefone celular.
Segundo a ONG Centro de
Defesa da Vida e dos Direitos
Humanos de Açailândia, autora da denúncia contra a Senor,
a gerência da fazenda alegou
que havia feito um acordo por
safra com os peões, o que dispensaria que um contrato regular de trabalho fosse firmado.
(MA)
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