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Senado diverge
sobre alterações na prorrogação
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As exigências impostas pelos senadores para a aprovação da prorrogação da CPMF
se concentram basicamente
em três linhas: redução da
alíquota da contribuição,
maior destinação de recursos para as áreas de Saúde e
Educação e divisão da contribuição arrecadada com Estados e municípios.
Não há, no entanto, consenso entre os parlamentares sobre as alterações necessárias, o que deve aumentar o trabalho do governo na
hora de aprovar o tributo.
Os senadores pleiteiam,
por exemplo, percentuais diferentes de repasses para Estados e municípios. Pedro Simon (PMDB-RS) quer que 20% da arrecadação seja dividida entre as 27 unidades
da Federação e 10% entre os
municípios. Já Sérgio Zambiasi (PTB-RS) deseja que os
municípios recebam 25% da
contribuição.
A vontade de encaminhar
verbas para a Saúde também
tem alguns defensores, que
não chegaram a um percentual único de repasse.
Gerson Camata (PMDB-ES) quer que 50% de toda a
arrecadação vá para esse setor. Papaléo Paes (PSDB-AP)
reivindica toda a verba da
CPMF para a Saúde.
Há também outras condições, como a extinção da
DRU (Desvinculação das Receitas da União, mecanismo
que permite ao governo usar
como bem quer parte dos recursos com destinação prevista no Orçamento).
A proposta foi feita por
Cristovam Buarque (PDT-DF), que também quer a destinação obrigatória de pelo
menos 20% da arrecadação
para a Educação.
(JN e FS)
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