DA REPORTAGEM LOCAL

"A ponte é uma obra complexa que só pode ser construída por empresas com tecnologia de ponta", diz o economista José Humberto do Prado Silva, chefe do 22º Distrito do DNER, em Porto Velho (RO).
Em entrevista por telefone, Silva negou que o edital seja restritivo. "Por que algumas empresas conseguiram fazer a caução, visitar a obra, e outras não?", pergunta.
O presidente da comissão de licitação, engenheiro Benedito Contente, disse que 13 empresas adquiriram o edital e seis visitaram a obra. Ele não informou os nomes.
Silva diz que as datas para visita técnica e para a caução estão dentro dos limites permitidos pela legislação.
"Somente empresas com plataformas marítimas têm capacidade de construir essa ponte, num trecho de forte correnteza", diz.
O rio tem profundidade média de 35 metros. As pilastras centrais terão 75 metros, para permitir a passagem de embarcações.
"Não há preços fora do limite. Todos os preços unitários são do Sistema Integrado de Custos Rodoviários do DNER", diz Silva.
"Estão tentando bloquear um benefício para a população do Acre e uma saída do país para o Pacífico", diz. (FREDERICO VASCONCELOS)


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