São Paulo, quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005

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Eleito gastou R$ 63 mil na eleição em 2002

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Quando apresentou suas contas eleitorais de 2002 à Justiça de Pernambuco, o hoje presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), revelou ser uma pessoa de rara organização. Conseguiu doações financeiras exatamente no mesmo valor dos seus gastos durante a campanha: R$ 63.000,00.
Até no campo dos centavos as contas bateram. Políticos são obrigados a declarar quanto gastaram, a quem pagaram por serviços ou material e de quem receberam as eventuais doações.
No caso de Severino, seus maiores gastos foram com camisetas e bonés (R$ 30 mil) e com gráficas (R$ 29.250). Ao final, uma coincidência numérica no relatório. O total gasto não foi um número quebrado. A soma aritmética dá exatos R$ 63 mil.
Na outra planilha, de receitas, consta que o maior doador individual para a campanha de deputado federal de Severino em 2002 foi o Banco ABN Amro Real S.A., com R$ 30 mil. Em seguida, vem a empresa Cimento Poty S.A. (R$ 20 mil). Depois, duas pessoas físicas -Francisco Márcio Rabelo de A. Silva (R$ 5.000) e Mário Márcio de Andrade Lima (R$ 2.000)- e a empresa Engarrafamento Igarassu (R$ 1.000). (FR)


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