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Eleito gastou R$ 63 mil na eleição em 2002
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Quando apresentou suas contas
eleitorais de 2002 à Justiça de Pernambuco, o hoje presidente da
Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), revelou ser uma pessoa de rara organização. Conseguiu doações financeiras exatamente no
mesmo valor dos seus gastos durante a campanha: R$ 63.000,00.
Até no campo dos centavos as
contas bateram. Políticos são
obrigados a declarar quanto gastaram, a quem pagaram por serviços ou material e de quem receberam as eventuais doações.
No caso de Severino, seus maiores gastos foram com camisetas e
bonés (R$ 30 mil) e com gráficas
(R$ 29.250). Ao final, uma coincidência numérica no relatório. O
total gasto não foi um número
quebrado. A soma aritmética dá
exatos R$ 63 mil.
Na outra planilha, de receitas,
consta que o maior doador individual para a campanha de deputado federal de Severino em 2002 foi
o Banco ABN Amro Real S.A.,
com R$ 30 mil. Em seguida, vem a
empresa Cimento Poty S.A. (R$
20 mil). Depois, duas pessoas físicas -Francisco Márcio Rabelo
de A. Silva (R$ 5.000) e Mário
Márcio de Andrade Lima (R$
2.000)- e a empresa Engarrafamento Igarassu (R$ 1.000).
(FR)
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